sexta-feira, 5 de junho de 2009

Nobody

Roburescência. Qual é o quê da essência de um olhar? O que é que existe que nunca é tão trivial, porque é que uma palavra se despe e emana o cheiro horroroso a divindades? Luz, luz branca que se assemelha à escuridão. Mas qual escuro? Não é preto, é vermelho dos olhos, não confundas o desejo e ador. Não berres quando sabes que todos perderam esse sentido. Não te mexas. O enevoado liberta-se, não dá cor, não se ri de ti nem te conforta. Tu és tu e mais ninguém o pode ver. E não te esqueças: tu nunca foste de ninguém.


Esta dor no peito, este pesar estranho, no entanto, reconhecido. Sei o que é, mas não consigo identificar.

Hoje, nada do que vejo me atrai.

Hoje...

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